Autor: Carlos Aldan de Araújo

De volta à nossa série de atualizações sobre liderança no cenário de negócios contemporâneo! Hoje, exploramos como o possível fim da “Grande Renúncia” pode impactar a Geração Z no mundo do trabalho.

Durante a pandemia, milhões de pessoas optaram por mudar de emprego em busca de melhores salários e condições. No entanto, os ventos parecem estar mudando. Há sinais de que essa tendência pode estar chegando ao fim.

Para muitos membros da Geração Z, a experiência no mercado de trabalho tem sido marcada pela ideia de desistir, seja de forma explícita ou silenciosa.

Na Kronberg, defendemos a convergência de propósitos individuais com o propósito da organização empregadora como uma chave para criar as condições internas nas empresas, propícias para uma jornada mais significativa e gratificante no trabalho, e consequentemente, maior retenção de talentos das gerações Y e Z.

Li recentemente em um artigo nos EUA que profissionais da Geração Z que permanecem em seus empregos estão vendo aumentos salariais superiores, o que coincide com as mudanças no mercado de trabalho.

À medida que as ofertas de emprego perdem parte de seu apelo, muitas empresas estão se concentrando em reter e desenvolver seus talentos. Ou seja, as empresas estão priorizando a retenção e o crescimento de seus talentos internos em vez de simplesmente depender de ofertas de emprego mais atraentes, com salários mais altos, para atrair novos profissionais.

Isso reflete uma conscientização crescente sobre a importância de uma equipe comprometida e qualificada para o sucesso a longo prazo da organização.

Outro ponto importante é a saúde mental no trabalho. Encontrar um propósito, alinhar valores e comunicar abertamente são estratégias que, inegavelmente, contribuem para um maior engajamento, bem-estar e produtividade dos colaboradores.

A liderança da empresa desempenha um papel fundamental em inspirar a equipe a abraçar o propósito da organização. Independentemente da posição hierárquica na organização, do C-Level à linha de frente, somos todos ainda seres humanos e, como defendia Viktor Frankl, nós ansiamos, mais do que supremacia e felicidade, por encontrar significado e propósito para nossa existência.

A mudança começa pela alta liderança. O propósito no trabalho pode ser a chave para enfrentar desafios como a retenção de talentos, o engajamento dos funcionários e a saúde mental. No entanto, em nossas pesquisas nos últimos 21 anos desenvolvendo líderes no Brasil, EUA e América Latina, 99% das pessoas em posição de liderança, em um universo de mais de 500.000 profissionais, ainda não têm um propósito individual. E muitos admitem: “Não é que eu não tenha um propósito, na realidade, nunca pensei até agora em ter um!”

Como líderes e colaboradores, vamos nos inspirar nesse insight e continuar explorando maneiras de criar um ambiente de trabalho significativo e gratificante para todos, sendo um exemplo de ser humano motivado por uma razão maior do por que fazemos o que fazemos!

A alta performance será uma consequência, atraindo e otimizando talentos e preservando a saúde mental de nossa força de trabalho.

Compartilhe suas ideias e experiências nos comentários! Vamos aprender juntos.

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