No ambiente de negócios acelerado e complexo de hoje, onde decisões críticas são tomadas em frações de segundo e os desafios são inerentes à rotina, a inteligência emocional (IE) emerge não como uma habilidade “soft”, mas como uma competência estratégica. Para executivos, que operam na vanguarda de suas organizações, relegar a IE ao plano das habilidades “menos essenciais” é não apenas um equívoco, mas um risco empresarial.

Vivemos em uma era de transformação digital e disrupção contínua. As habilidades técnicas, embora cruciais, não são mais suficientes. A capacidade de navegar eficazmente pelas complexidades humanas, de inspirar equipes, gerenciar conflitos, tomar decisões sob pressão e se adaptar a mudanças inesperadas é fundamental. Isso é IE em ação.

Numerosos estudos revelam uma correlação direta entre líderes com alta inteligência emocional e resultados empresariais superiores. Organizações lideradas por indivíduos emocionalmente inteligentes registram maior retenção de talentos, melhor tomada de decisão e maior satisfação do cliente. Em contrapartida, a ausência de IE em cargos de liderança pode resultar em tomadas de decisão míopes, ambientes de trabalho tóxicos e, em última instância, em desempenho organizacional inferior.

Portanto, para quem está em busca de uma vantagem competitiva sustentável neste mundo volátil, incerto, complexo e ambíguo, é hora de reconhecer a inteligência emocional não como “sof skill”, mas como uma competência central. Em uma era onde a tecnologia está nivelando o campo de jogo e a inovação é rapidamente copiada, a verdadeira vantagem competitiva reside na capacidade de liderar e se conectar com empatia, clareza e resiliência.

A IE não é uma “soft skill”, é a habilidade de influência e poder do século 21.

Por Carlos Aldan de Araujo

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