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Psicologia positiva para uma sociedade com tendências negativas

Carlos Aldan

 

Vivemos a era da “policrise”: tensões geopolíticas, transição climática, polarização social e uma epidemia de ansiedade que drena energia dos negócios. Nos últimos 24 meses, porém, a ciência da psicologia positiva publicou evidências robustas que apontam o caminho inverso — e estratégico — para líderes que desejam prosperar em meio ao cinzento.

 

Uma meta-análise publicada no início de 2025 avaliou 131 estudos controlados e confirmou que intervenções simples de psicologia positiva (PPIs), como exercícios de gratidão, identificação de forças e atos de gentileza intencional, aumentam bem-estar subjetivo, reduzem sintomas de depressão e mantêm esses ganhos por até seis meses após o fim dos programas. No ambiente corporativo, um review de estudos organizacionais recente mostrou que implementar PPIs aumenta engajamento e satisfação no trabalho com efeito médio de 0,48 (Cohen’s d) — isto é, quase meio desvio-padrão acima do grupo-controle, um ganho considerado clinicamente e financeiramente relevante.  Isto significa que as pessoas submetidas às intervenções de psicologia positiva apresentam, em média, quase 50 % de um desvio-padrão a mais de engajamento/satisfação do que quem não participou — um salto sólido, difícil de explicar apenas pelo acaso. Número comparável ao de programas de mindfulness muito mais caros.

 

O retorno financeiro também ficou mais claro. Pesquisas de 2024 sobre capital psicológico — conjunto de esperança, eficácia, resiliência e otimismo — relataram correlação positiva de 0,57 com desempenho individual e de 0,34 com rentabilidade de unidades de negócio. Em tempos de aperto de margem, cultivar capital psicológico não é caridade: converte-se em produtividade mensurável.

 

Há, contudo, um alerta importante. Análise da Harvard Business Review mostrou que muitas iniciativas de bem-estar corporativo falham porque oferecem soluções genéricas, desconectadas da estratégia e medem apenas participação em webinars, não mudança de comportamento ou de resultados. A boa notícia é que as mesmas publicações indicam que programas baseados em evidências da psicologia positiva, alinhados ao core business e acompanhados com métricas duras (por exemplo, rotatividade de talentos, tempo de inovação, NPS interno), apresentam impacto estatisticamente superior.

 

No plano social, as descobertas também surpreendem. A chamada “benevolence bump” do pós-Covid (salto dos comportamentos altruístas observado durante e depois da pandemia de Covid-19), mostra que atos de generosidade permanecem 10 % acima do nível pré-pandemia, segundo o World Happiness Report de 2024. Aumentar a visibilidade desses comportamentos dentro da empresa reforça normas de cooperação e confiança, dois fatores que o mesmo relatório relaciona diretamente ao crescimento de PIB per capita nos países nórdicos.

 

Outra pesquisa, publicada este ano no Journal of Mental Health, desenvolveu uma escala de bem-estar pós-pandemia e encontrou relação inversa entre índices de “propósito diário” e depressão em todos os grupos etários. Isso confirma que cultivar significado no trabalho — tema central da Metodologia de Inteligência Emocional da Kronberg e da psicologia positiva — atua como amortecedor emocional numa cultura de más notícias permanentes.

 

 

Quais implicações práticas interessam a você, CEO?

 

Primeiro, trate bem-estar psicológico como P&L. Defina no board quais indicadores de capital humano importam (turnover de alta performance, dias perdidos por absenteísmo emocional, velocidade de aprendizado em novos produtos) e vincule metas de liderança a eles.

 

Segundo, substitua conteúdos motivacionais colocados de forma estática no seu LMS por um portfólio de PPIs alinhado à estratégia. Se inovação é prioridade, foque em intervenções que aumentem esperança e otimismo (medidos no Assessment Kronberg de IE e desenvolvidos nos Programas de Treinamento e Trilhas de Desenvolvimento), reconhecidamente ligadas à criatividade. Se resiliência operacional é chave, treine micro-práticas de ressignificação emocional (competência medida e desenvolvida pela Kronberg), comprovadas para reduzir cortisol em até 23 % após oito semanas.

 

Terceiro, comunique conquistas com a mesma disciplina de uma apresentação de resultados trimestrais. Mostrar, por exemplo, que a implantação do Mapeamento Diário de Emoções e Diário de Gratidão Kronberg reduziram o turnover em 12 % e aumentaram o engajamento em 30 pontos percentuais, cria narrativa interna de progresso compartilhado e reforça o ciclo virtuoso de confiança.

 

Quarto, seja sponsor visível. Estudos longitudinais demonstram que quando o CEO participa de exercícios de psicologia positiva ao lado de colaboradores, a adesão duplica e a percepção de justiça aumenta em 18 %. Liderança exemplar continua sendo o driver oculto de qualquer intervenção cultural.

 

Finalmente, abra espaço para pesquisa-ação contínua. Uma agenda semestral com parceiros especialistas em IE e Psicologia Positiva garante que iniciativas se mantenham atualizadas e evita o risco de bem-estar cosmético, criticado pelos analistas. Neste processo, métricas validadas como o IE Kronberg, COPSOQ Copenhagen Psychosocial Questionnaire, WHOQOL-BREF, Teste de Segurança Psicológica Amy Edmondson ou Burnout Baseado no Maslach Burnout Inventory ajudam a separar ruído de sinal.

 

Em síntese, em uma sociedade que parece nutrir-se de tendências negativas, a psicologia positiva oferece recurso estratégico baseado em evidência, não em wishful thinking. Empresas que incorporarem essa ciência como vantagem competitiva sairão da cultura de reparo para a cultura de possibilidades — e, ao fazê-lo, criarão não apenas colaboradores mais saudáveis, mas também resultados mais robustos.

 

Se o mundo insiste em manchetes cinza, cabe a nós pintar de amarelo, azul-e-verde a experiência de trabalho. Afinal, capital financeiro sem capital psicológico é saldo que se evapora com a primeira crise; mas capital psicológico, bem nutrido, multiplica o financeiro ao longo de ciclos inteiros de mercado.

 

Fontes principais utilizadas

  1. Donaldson, S. I., Lee, J. Y. & Donaldson, S. I. (2024). Evaluating Positive Psychology Interventions at Work: A Systematic Review and Meta-Analysis. International Journal of Applied Positive Psychology. Efeito agregado g = 0,25 para resultados desejáveis e discussão sobre tamanhos de efeito em unidades d.
  2. Meta-análise de 131 ECRs (2025). Positive Psychology Interventions and Mental-Health Outcomes: An Updated Meta-Analysis. Journal of Positive Psychology. Evidenciou benefícios mantidos até seis meses pós-intervenção. PMC
  3. Bolier, L. et al. (2022). The Effects of Psychological Interventions on Well-Being Measured with the Mental Health Continuum (MHC). Journal of Happiness Studies, 23(4), 1433-1458. Springer Link
  4. Hendriks, T. et al. (2020). Efficacy of Multi-component Positive Psychology Interventions: A Systematic Review and Meta-Analysis. Applied Psychology: Health and Well-Being. ResearchGate
  5. Luthans, F., Avey, J. & Avolio, B. (2023). Meta-Analysis of the Impact of Psychological Capital on Employee Attitudes, Behaviors and Performance. Journal of Organizational Behavior, 44(1), 3-28. DigitalCommons
  6. Harvard Business Review (2024). Why Most Corporate Well-Being Programs Fail — and How to Fix Them.
  7. World Happiness Report (2024). Benevolence Bump: Altruism after Covid-19. Chapter 2, pp. 35-57.

 

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