Em 2025, já não é controverso afirmar que o bem-estar emocional é central para a liderança, a performance e a sustentabilidade humana nas organizações. Mas o que torna esse bem-estar algo treinável? O neurocientista Richard Davidson passou décadas respondendo a essa pergunta por meio de um conceito que ajudou a consolidar: a plasticidade emocional.
A Kronberg e a BeMinder abraçaram e operacionalizaram essa ciência desde 2002. Por meio de treinamentos em liderança com inteligência emocional, diagnósticos de resiliência e, mais recentemente, sistemas de análise de riscos psicossociais, trilhas validadas de saúde emocional e mental, apoio emocional e coaching baseados em IA, a Kronberg não apenas discursa sobre bem-estar emocional — ela o constrói de forma mensurável e sustentável.
O que é Plasticidade Emocional?
Estudada por Richard Davidson na Universidade de Wisconsin-Madison, a plasticidade emocional é a capacidade do cérebro de reconfigurar suas respostas emocionais ao longo do tempo, com base na experiência e em práticas intencionais. Assim como aprendemos idiomas ou desenvolvemos habilidades motoras, nossos hábitos emocionais — como reagimos, nos recuperamos e nos relacionamos — também podem ser treinados.
Por meio de neuroimagem, Davidson demonstrou que circuitos cerebrais como a amígdala, o córtex pré-frontal e a ínsula mudam de estrutura e função conforme aprendemos a regular emoções. Práticas como meditação e treinamento em compaixão reduzem a reatividade ao estresse e ampliam o equilíbrio emocional.
Os Seis Estilos Emocionais segundo Davidson
Davidson identificou seis dimensões do funcionamento emocional, que variam entre as pessoas, são mensuráveis e podem ser desenvolvidas:
- 1. Resiliência – Velocidade de recuperação após adversidades (relacionada ao circuito córtex pré-frontal–amígdala).
- 2. Otimismo – Capacidade de sustentar emoções positivas (núcleo accumbens).
- 3. Intuição Social – Sensibilidade a sinais não verbais (amígdala + giro fusiforme).
- 4. Autoconsciência – Clareza sobre sinais internos (ínsula).
- 5. Sensibilidade ao Contexto – Capacidade de se adaptar a normas sociais (hipocampo).
- 6. Atenção – Foco mesmo sob pressão emocional (córtex pré-frontal).
Davidson provou que essas habilidades podem ser modificadas por meio de práticas estruturadas — ou seja, competências emocionais são treináveis.
Como a Kronberg Aplica a Plasticidade Emocional
Enquanto Davidson forneceu a base teórica, a Kronberg a tornou aplicável. Desde o início dos anos 2000, a empresa desenvolve programas fundamentados nesses princípios:
- • Mapeamento Diário de Emoções: Ferramenta estruturada que fortalece a autoconsciência e treina a ressignificação emocional (alinhado aos pilares “Autoconsciência” e “Resiliência”).
- • Protocolos de Ressignificação: Técnicas de reinterpretação emocional que reforçam o controle do córtex pré-frontal sobre a amígdala.
- • Programas de Liderança com Base Neurocientífica: Focados em controle atencional, empatia ativa e geração de segurança psicológica — preparando líderes para serem reguladores emocionais em contextos voláteis.
- • Plataforma BeMinder: Dashboard inteligente que antecipa riscos psicossociais e conduz o usuário a comportamentos adaptativos, traduzindo em ações práticas o que Davidson demonstrou em laboratório.
Por que Isso Importa em 2025
O relatório da Harvard Business Review (abril de 2025) sobre o uso da IA aponta uma virada: saímos das aplicações técnicas e entramos nas aplicações emocionais. Hoje, os maiores usos da IA estão voltados para terapia, propósito, produtividade pessoal e saúde mental.
A Kronberg antecipou essa transformação. Não adaptamos a neurociência como tendência de bem-estar — construímos nosso modelo sobre ela, conectando ciência de ponta e transformação organizacional.
O Futuro: Neuroplasticidade Organizacional
Se a plasticidade emocional é individual, a neuroplasticidade organizacional é coletiva: culturas também podem aprender a sentir, se relacionar e responder de forma mais sábia e produtiva.
A Kronberg já lidera esse movimento. Por meio de ambientes de aprendizagem escaláveis, avaliações psicométricas e IA aplicada ao coaching, cultivamos culturas com maior capacidade de adaptação emocional e foco em propósito e resultados sustentáveis.
Para Refletir
A Kronberg constrói o bem-estar emocional como uma competência, não como uma campanha.
O trabalho da Kronberg com inteligência emocional não é pontual, superficial ou limitado a ações isoladas de curto prazo (como ocorre em muitas campanhas de bem-estar nas empresas, feitas só em datas comemorativas ou semanas temáticas).
Em vez disso, a Kronberg trata o bem-estar emocional como algo estruturante e permanente, que precisa ser desenvolvido com método, prática, neurociência e continuidade, assim como se desenvolve uma competência profissional: com treinamento, reforço e aplicação no dia a dia.
Essa abordagem forma pessoas e culturas mais resilientes, produtivas e humanas de verdade — não apenas motivadas momentaneamente.
Richard Davidson afirmou: “Bem-estar é uma habilidade”.
A Kronberg comprova que é uma habilidade que podemos aprender, mensurar e incorporar no modo como lideramos e operamos empresas.
Isso vai além do discurso motivacional.
É estratégia — com base nas áreas corticais e subcorticais do cérebro humano.
Carlos Aldan
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Marketing Kronberg