O Burnout, ou esgotamento profissional, é hoje classificado como doença pela Organização Mundial de Saúde, e definido como síndrome psicológica emergente, como resposta prolongada aos estressores interpessoais no ambiente de trabalho. As três dimensões principais dessa resposta são:
1. a exaustão insuportável;
2. sentimentos de cinismo e desinteresse pelo trabalho;
3. e um sentimento de ineficácia e falta de realizações.
Períodos prolongados de estresse como o que estamos vivendo em decorrência do Coronavírus, pode nos tornar mais suscetíveis ao esgotamento profissional mesmo trabalhando em casa. Porque reuniões continuam, os membros de comitês de crise trabalham longas horas, o medo e a ansiedade provocados pelo COVID-19, pelos problemas de caixa, redução de salário e perda de emprego, nos colocam em estado permanente de estresse. Os nobres cuidadores de saúde que continuam trabalhando longas horas e se expondo ao risco dessa doença, em especial, merecem nosso respeito, carinho e cuidado específicos.
O isolamento social, o medo e ansiedade representam condições adversas que nos fragilizam e podem ter uma forte influência no aumento do esgotamento profissional, mas não são suas principais causas. Estudos recentes da Universidade da Califórnia em Berkeley, identificam algumas áreas que podem levar ao Burnout:
Carga de trabalho – Quando a carga de trabalho é compatível com a capacidade do indivíduo, o trabalho pode ser executado com eficácia, o descanso e recuperação são possíveis, assim como o tempo necessário para o desenvolvimento e crescimento profissional. Quando a pessoa se sente cronicamente assoberbada pelo trabalho, as oportunidades para recuperar o equilíbrio desaparecem.
Percepção de falta de controle – o sentimento de falta de autonomia, de recursos necessários para executar seu trabalho e de uma voz ativa nas decisões que impactam sua vida profissional afetam de forma impactante seu bem-estar.
Recompensa e reconhecimento – Quando os seus motivadores extrínsecos e intrínsecos não estão sendo endereçados de forma compatível com seu trabalho e resultados.
Clima organizacional – As pessoas com quem trabalha, o grau de apoio que recebe delas, o nível de confiança da equipe, influenciam sobremaneira o bem estar no trabalho.
Equidade – O tratamento que recebe é igual ao que todos recebem? Justo e com equidade? Outros colegas recebem reconhecimento por suas contribuições e seu gestor não nota seu trabalho?
Incompatibilidade de Valores – Se seus valores são incompatíveis com os de sua organização, a sua motivação intrínseca será impactada negativamente.
Cuide da sua Saúde Mental e das pessoas ao seu redor. Invista em programas de Saúde e Bem-Estar na sua empresa e entenda como é importante proporcionar estes momentos para a sua equipe e para você mesmo.
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Carlos Aldan de Araujo – CEO – Grupo Kronberg
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