No artigo passado, definimos o conceito de conflitos, a partir da apresentação dos quatro tipos de conflitos existentes. Caso você não se recorde, vale a pena dar uma lida novamente para estar contextualizado no assunto.

Hoje, irei abordar algumas opções para ajudá-lo no gerenciamento de situações consideradas difíceis no relacionamento interpessoal. Veja:

Ficar quieto

Meça as consequências das suas ações. Ao ver que os riscos de endereçar a questão são maiores do que a recompensa, pense que existem discussões que não precisam existir — e isso é tão importante quanto engajar um conflito.

Então, use esse método quando:

• Você não tiver energia ou tempo para investir em uma conversa;
• Você perceber que a outra pessoa não tem intenção de ter um bate-papo construtivo;
• Você entender que não vai ficar remoendo a situação por muito tempo, desconsiderando o assunto.

Mas lembre-se: isso não dará certo se você:

• Não consegue entender ou terá um surto posteriormente;
• Entende que o conflito afetará o seu trabalho;
• Cria um precedente para reforçar o mau comportamento.

Confronto indireto

Tenha um intermediário para lidar com a situação, ou seja, uma pessoa que conhece o outro muito bem e fale abertamente sobre o assunto, mas sem mencioná-lo diretamente.

Então, use esse método quando:

• Você perceber que é importante salvar as aparências e não criar embaraços ao interlocutor;
• Você entende que a outra pessoa prefere receber um feedback;

Mas tome alguns cuidados, como:

• Esse método pode não dar certo em culturas mais pragmáticas, nas quais a expectativa é pela conversa franca e direta;
• Se o interlocutor descobrir que existe um trabalho pelos bastidores, ele pode não gostar disso;
• Caso o falante não entenda a sua história ou metáfora.

Confronto direto

Caso opte por escolher o confronto direto, tenha em mente que deverá sempre haver respeito e educação, de ambas as partes, tornando a conversa promissora e construtiva.

Então, use esse método quando:

• Você se preocupa com o ressentimento persistente se não houver uma resolução do conflito;
• Você tentou ignorar a situação, ou endereçá-la indiretamente, mas os problemas ainda persistem;
• Você acredita que a sua relação positiva com a outra pessoa pode ser recuperada.

Assim, essa opção pode ser boa para um relacionamento que deseja atravessar experiências difíceis — construindo e fortalecendo a relação, para verbalizar sentimentos importantes a você, para ajudar no entendimento das circunstâncias e para melhorar o seu desempenho em compreender as opiniões de terceiros.

Abandono de situação

Abandonar algo que não faz bem a você também é um jeito de lidar com os conflitos. Por isso, tenha a sabedoria para decidir o que é melhor em sua jornada.

Então, use esse método quando:

• Você estiver ligado com alguém de outra área ou de fora da organização;
• Você perceber que pode, facilmente, se recolocar em outros lugares;
• Você tentou outras opções, mas nenhuma deu certo.

Experimente essa opção para ter um sentimento de alívio e se proteger contra desconfortos e estresse adicionais, além de contribuir à mudança dos seus horizontes.

E, para finalizar as minhas contribuições, aproveito para deixar cinco passos para que você possa avaliar o cenário antes de iniciar a ação:

1. Entenda o seu interlocutor;
2. Identifique o tipo de conflito;
3. Considere o contexto organizacional;
4. Determine o seu objetivo;
5. Escolha uma das quatro opções para lidar com esta situação em particular.

Para mais informações, entre em contato com o Grupo Kronberg. Nós contamos com os melhores especialistas do mercado para oferecer todo o suporte necessário à sua organização!

Related posts:

Otimismo Como Arma para Lidar com a Reclusão e a Crise do Coronavírus Lidando com as perdas resultantes do COVID-19